São Paulo, maio de 2025 – A carreira de assessor de investimentos segue em trajetória de crescimento no Brasil. Segundo o relatório de abril deste ano da ANCORD (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias), o país fechou o primeiro quadrimestre de 2025 com 27.275 assessores credenciados, número que representa um aumento de 2,35% em relação ao total de credenciados no final de 2024 (26.648).
O dado reflete o crescimento numérico da categoria, mas também mostra um movimento consistente de distribuição geográfica da profissão. Atualmente, o Brasil conta com assessores de investimentos ativos nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, com avanço expressivo em regiões fora do eixo tradicional. O Sul responde por 24% dos profissionais, o Nordeste por 7,3%, o Centro-Oeste por 5,5% e o Norte representa 1,3% do total. O Sudeste, por sua vez, ainda concentra a maior parte dos profissionais: 61,9% dos AIs, sendo 40,1% deles apenas em São Paulo.
Segundo Rafael Furlanetti, presidente da ANCORD, a expansão da profissão de assessor de investimentos para além dos grandes centros econômicos, é um movimento fundamental para democratizar o acesso à informação e à orientação qualificada sobre investimentos em todo o país.
“Levar essa carreira a outros estados é uma tendência, mas também uma necessidade de um Brasil cada vez mais conectado, com novos polos de geração de riqueza em todas as regiões. Nesse contexto, a ANCORD tem um papel fundamental como certificadora da profissão, e reforça seu compromisso com a qualificação de novos profissionais por meio de cursos EAD, que permitem a formação técnica com alcance nacional, formando assim talentos de qualquer parte do país com preparo e responsabilidade”, afirma.
A faixa etária dos profissionais do setor reforça a ideia de uma carreira em construção. Quase a metade deles (46%) têm idades entre 18 e 35 anos: o primeiro recorte, mais jovem (18 a 25 anos), representa 12% do total, enquanto que 34% dos assessores variam entre 26 e 35 anos, mostrando o apelo da atividade para esta geração.